Criança de 2 anos morre após ser atacada por pitbull ; imagens fortes
Caso foi registrado no interior de São Paulo, um dia após o aniversário da bebê

Uma tragédia abalou uma família na manhã desta segunda-feira (21), quando uma menina de apenas 2 anos foi brutalmente atacada por um cachorro da raça pitbull na residência onde morava, no bairro Jardim Aeroporto, em Campinas, interior de São Paulo.
O animal havia sido adotado pela família há cerca de dois meses e, segundo relatos, era considerado dócil até o momento do ataque. A tragédia ocorreu por volta das 10h da manhã, enquanto a criança brincava no quintal da casa. Repentinamente, o cachorro avançou sobre ela e iniciou uma série de mordidas violentas.
Testemunhas disseram que a menina foi arrastada pelo quintal com mordidas no pescoço, rosto e membros. A mãe, desesperada, tentou afastar o cão, mas não conseguiu conter o ataque. Vizinhos ouviram os gritos e acionaram a Polícia Militar.
Ao chegar no local, os agentes encontraram o pitbull ainda com a mandíbula presa no pescoço da criança. Foram necessários pelo menos três disparos de arma de fogo para conter o animal, que foi imobilizado e retirado do local ainda com vida.

Infelizmente, a menina já estava sem sinais vitais quando o resgate chegou. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) apenas constataram o óbito. A mãe, em estado de choque, recebeu atendimento médico e está sob acompanhamento psicológico.
Vizinha chamou a polícia
Poliana Eduarda, vizinha da família, foi quem chamou a polícia. Ela havia acabado de chegar do mercado quando ouviu os gritos de socorro da mãe. “Na hora que corri, vi o cachorro sacudindo a menina. Peguei e liguei para a polícia. A mãe [da criança] estava falando: ‘socorro’. Na hora que eu vi, ela estava em desespero”.
“O cachorro já estava daquele jeito com a menina. Entrei em desespero também e liguei para a polícia. [O cachorro] não soltava, não tinha como. Começou sacudindo a cabeça. Fiquei totalmente desesperada”, comenta. “A cena ali, o choque foi muito grande”.
A auxiliar de serviços gerais conta que um vizinho tentou usar um pedaço de madeira para interromper os ataques do pit bull, mas não teve resultado. “Eu nem sabia que tinha cachorro aqui. [A menina estava ferida] muito sangue, no braço, na cabeça. Ele pegava mais na parte da cabeça e sacudia ela, sacudia bastante. A polícia pegou e atirou. Depois eu entrei em casa”.
“Eu, por ser mãe, na hora que eu vi a reação, comecei a chorar, entrei em pânico. Não sabia nem qual era o telefone do Samu, porque entrei em um desespero muito grande”, afirma Poliana.