Manaus terá 20 novos radares eletrônicos; veículos pesados serão monitorados

Os primeiros radares com detecção de eixo estão sendo instalados na Avenida Ephigênio Salles e na Avenida Rodrigo Otávio

Manaus ganhará 20 novos radares eletrônicos, entre eles equipamentos com tecnologia para detecção de eixo, voltados ao controle de caminhões e ônibus, veículos frequentemente envolvidos em acidentes de trânsito. A informação é do vice-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Edson Leda Júnior, em entrevista ao Jornal do Amazona, da Rede Amazônica nesta terça-feira (28/10).

Atualmente, 27 radares estão em operação na capital, fiscalizando excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho e parada sobre faixa de pedestres. Com a nova leva de equipamentos, o sistema de monitoramento será ampliado para incluir o controle de veículos pesados, que, segundo o IMMU, devem circular exclusivamente pela faixa da direita.

Os primeiros radares com detecção de eixo estão sendo instalados na Avenida Ephigênio Salles e na Avenida Rodrigo Otávio, nas proximidades da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

“Há muito desrespeito às leis de trânsito nessa área. Recentemente tivemos uma fatalidade, quando um motociclista morreu após tentar passar entre dois caminhões. Certamente, se os veículos estivessem andando em fila, o sinistro não teria acontecido”, afirmou Leda Júnior durante a entrevista.

De acordo com ele, os novos equipamentos ainda não estão em funcionamento. Após a instalação, os radares passam por aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) antes de começarem a registrar infrações.

Além da instalação dos novos radares, o IMMU estuda implementar sistemas para verificar a altura de veículos, com o objetivo de evitar colisões com limitadores de altura em vias da cidade. Técnicos do órgão foram enviados a São Paulo para treinamento sobre o novo modelo de fiscalização.

Outra frente de atuação será o reforço da vigilância eletrônica em áreas com alto índice de acidentes, como a região da Base Aérea de Manaus, na Zona Sul.

“A intenção não é arrecadar, e sim reduzir mortes no trânsito”, destacou o vice-presidente do instituto.

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